Alô Portugal, estou chegando para a minha primeira turnê internacional com o lançamento do livro A marca imita a vida – como deixar a sua marca no mundo e uma agenda extensa de palestras, cursos e workshops. Veja a cidade mais próxima de você, clique no link em laranja para mais informações - e se você não for de Portugal, mas conhecer alguém por lá, colabore, encaminhando este email por favor 😊
AGENDA
07/04 às 15h em Lisboa – Talk com Renata Aron na FNAC Cascais;
08/04 às 14h em Covilhã – Palestra na UBI - Universidade da Beira Interior;
09/04 em Braga – Workshop sobre Marca Pessoal com a Palco Collective;
11/04 no Vila do Conde – Workshop Meet the Makers, com Joana Campos;
12/04 no Porto – Workshop “Como deixar a sua marca no mundo”, na Fashion School;
14/04 em Lisboa – Workshop Personal Branding com Susana Coerver;
14/04 às 17h em Lisboa – Talk no Criativos Lisbonita.
LANÇAMENTO LIVRO
09/04 às 19h, na Palco Collective em Braga;
12/04 às 18h, na Fashion School no Porto;
15/05 às 19h, na Livraria da Travessa em Lisboa.
Ah e se você está pelo Brasil e ainda não tem o meu novo livro, A marca imita a vida – como deixar a sua marca no mundo”, aproveita, pois, ele está em promoção aqui.
A temática “escritório” está super quente, seja na cultura pop ou na vida fora das telas. A série The Office estreou em 2005, há 20 anos, mas até hoje é um grande sucesso, chegando a se tornar a série mais vista da Netflix e sendo querida até por pessoas que nem eram nascidas quando a série começou a ir ao ar.
Além dela, a série Severance (Ruptura), da Apple TV, tem conquistado um público fiel com a sua sátira sobre o ambiente corporativo e a alienação do trabalho. Na premissa da série, as pessoas passam por um procedimento de divisão de consciência que separava seu eu corporativo das nove às cinco, de seu eu fora do horário de trabalho.
No desenrolar da trama, a série nos leva a refletir sobre a eterna tentativa de deixar o trabalho de fora da vida pessoal, e sobre o que significa ser uma pessoa inteira e plena num mundo tão focado no trabalho.
Mas uma coisa à parte que chama muito a atenção em Severance é o ambiente físico do escritório, com sua estética bem inspirada no retrofuturismo, corredores simétricos e brilhantes, cores frias e luzes fluorescentes. O que era para ser um retrato de um lugar melancólico e até um pouco assustador, acabou se tornando uma estética abraçada, principalmente no Tiktok. Na rede, a #OfficeCore tem mais de 50 milhões de posts.
Como comenta a Dirt, uma geração mais nova que não viveu o auge do ambiente corporativo parece agora glamourizar e fetichizar esse espaço, junto com os seus cafezinhos e paradas no bebedouro, suas baias, os blazers e as calças de alfaiataria.
Mas enquanto exaltam a estética do escritório, esquecemos de discutir os problemas de deslocamento e os horários pouco flexíveis do modelo de trabalho das 09h às 17h. Além disso, esquecemos que o espaço corporativo “clássico” foi por muito tempo um ambiente excludente, com muito espaço para homens jovens e solteiros, e pouco espaço para mulheres, mães, pessoas mais velhas e outras minorias.
A romantização do escritório ganha força justamente num momento em que muitas empresas que haviam aderido ao trabalho remoto durante a pandemia agora estão voltando com tudo aos escritórios.
Como aponta o G1, a insegurança em relação à produtividade e entrega dos funcionários é um dos principais motivos para a volta ao escritório. Porém, o presidente da ABRH ressalta que esses problemas têm origem em falhas da própria organização, como falta de planejamento, falta de colaboração e de estratégias bem definidas dentro dos times. Os números mostram que, de fato, as empresas que aderiram ao trabalho home office tiveram aumento na qualidade de vida dos funcionários, e a produtividade permaneceu alta ou até melhorou.
Não é à toa que nas empresas que estão decidindo voltar 100% ao escritório, isso não tem sido bem recebido por parte dos funcionários e tem trazido junto ondas de demissões. Os colaboradores não desejam mais abrir mão da flexibilidade de tempo e da possibilidade de encontrar mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Além disso, para muitas funções realizadas com o uso de computador e celular, não se faz necessária a presença física, fazendo com que muita gente prefira se manter em casa.
"Os escritórios físicos são um sinal de falta de confiança implícita, como se você tivesse que ver as pessoas pessoalmente para ter certeza de que estão fazendo seu trabalho", explica o chefe da agência de relações públicas Bospar.
Um caminho do meio pode ser o modelo de trabalho híbrido, que tem ganhado mais espaço. De acordo com a plataforma de empregos Gupy, a modalidade representou 11% das contratações no ano passado, o maior pico desde a criação da plataforma. Esse é um momento de rupturas para o trabalho corporativo. Afinal, o que fazia sentido há 20 anos já não faz mais sentido hoje. "Ninguém mais sonha em ficar acorrentado a uma mesa em uma empresa", diz um entrevistado pelo G1.
O grande diferencial dos influenciadores sempre foi a autenticidade. Mas agora, essa autenticidade parece estar se perdendo, o que pode trazer grandes mudanças a longo prazo, segundo especialistas entrevistados pela Fast Company.
A entrada da IA na criação de conteúdo tem dificultado a vida de criadores que buscam se destacar com conteúdos originais, que são também mais complexos e difíceis de fazer. E pior, a popularização dos conteúdos de IA traz por outro lado uma diminuição na percepção de confiança que as pessoas têm do que elas consomem online. Afinal, saber o que é de verdade se torna mais complicado.
“Se a IA for usada apenas para gerar ideias e produzir conteúdo em massa, vamos acabar vendo um aumento na quantidade e uma queda na qualidade”, alerta Ivy Yang, fundadora da consultoria Wavelet Strategy.
Junto a isso, acontecem as mudanças nos modelos de funcionamento das próprias plataformas de mídia social, como X, Instagram e Tiktok. Isso reforça a necessidade que criadores de conteúdo diversifiquem as suas plataformas. Afinal, nas redes sociais, um conteúdo proprietário pode facilmente desaparecer.
Para quem cria, buscar alternativas que garantam mais segurança e sobrevivência é essencial. Alguns criadores estão voltando aos blogs como estratégia para continuar se comunicando mais de perto com seu público. E você, onde tem preferido consumir conteúdo?