Os pontos de vista em relação a temas sensíveis como ab0rto, gu3rra do Vietnã, raça, mulheres, direitos lgbtqia+..., permaneceram estáveis durante muito tempo, até começarem a entrar em ebulição e causarem mudanças estruturais - resultando não só em mudanças de comportamento como projetos de leis.
Para que isso pudesse acontecer, muita gente teve que mudar de ideia – ou não. E se você já tentou mudar a ideia de alguém alguma vez, sabe o quanto é difícil. Mas para David McRaney, autor de “Por que acreditamos no que acreditamos – como as opiniões são formadas e como muda-las”, não é impossível.
O livro revela por que apenas fatos não são o suficiente para mudar a opinião das pessoas, explora a surpreendente estrutura psicológica por trás de como as pessoas alteram e atualizam suas crenças e apresenta um roteiro passo a passo de como mudar a opinião de pessoas sobre qualquer assunto.
Se você se interessa por esse superpoder, comece lendo aqui. Use o código: PORQUE15, para ter acesso a 15% de desconto no físico e no e-book até o dia 17/03.
#ConteúdoPatrocinado
Tendências visuais e de comportamento fazem parte do nosso dia a dia, e é impossível fugir totalmente e não ser influenciado por elas. Mas será que não estamos extrapolando na hora de buscar referências no mundo lá fora?
O perfil @shitbloggerspost detecta tendências de fotos nas redes sociais que são reproduzidas infinitamente… Muitas vezes, na criação e produção de conteúdo, pode ser difícil dosar inspiração e olhar para dentro, e sem esse equilíbrio, podemos acabar nos tornando uma cópia.
Dos dias 13 a 16 de março, às 20h no Zoom, acontece o workshop "O insta imita a vida", comigo e Zu Oliveira, para todas as pessoas que desejam atrair clientes e crescer no instagram de forma autêntica (sem dancinha e nem postar todo dia hehe). Quem se inscrever ainda ganha os meus três primeiros livros, em ebook, pelo app skeelo. Oferta especial hoje aqui.
Os algoritmos de recomendação, que usam aprendizado de máquina para “absorver” o que gostamos e nos recomendar algo semelhante, fazem cada vez mais parte das nossas vidas. A questão é que eles tem ido muito além das redes sociais, e podem expor problemas já antigos da nossa cultura;
A Wired expôs em uma matéria investigativa que um algoritmo usado no governo de Rotterdam, na Holanda, para prever fraudes em benefícios sociais, tem se transformado em uma máquina de levantar suspeitas. E o pior: Ele julga as pessoas por muitas características que elas não podem controlar (como gênero e etnia).
Essa não é a primeira vez que vemos algo assim acontecendo: em 2020, por exemplo, o governo de Londres resolveu utilizar algoritmos de aprendizado de máquina para “prever” as notas finais dos alunos que não concluíram suas provas com o início da pandemia - o que gerou polêmica e até protestos dos estudantes.
Já aqui no Brasil, o Intercept alertou para o perigo de ferramentas de tecnologias como estas sendo aplicadas em processos de recrutamento para vagas de emprego. O portal levantou a suspeita de que os algoritmos de algumas dessas plataformas podem discriminar mulheres, idosos e até pessoas vindas de faculdades populares.
Vale entender mais a explicação da Harvard Business Review para como esses algoritmos de fato funcionam.
Você já reparou que a vida dos super-ricos têm ganhado atenção da cultura pop de um jeito diferente? 🤔
Depois dos anos de fascínio da cultura pop com o estilo de vida esbanjador das celebridades milionárias a partir das redes sociais e de reality shows como o das Kardashians, agora, obras como The White Lotus e Succession utilizam cenários luxuosos como pano de fundo para expor a moral questionável dos super-ricos - como aponta a Elle.
Um dos filmes indicados ao Oscar de 2023, ‘O Triângulo da Tristeza’, segue exatamente nessa linha. O filme é uma sátira que ironiza com o mundo dos milionários (e bilionários) - e está no Amazon Prime Video para quem quiser conferir.
A ficção científica, ou sci-fi, é um dos gêneros literários e cinematográficos mais famosos do mundo. Mas talvez você ainda não conheça o cli-fi: a ficção climática.
O gênero tem as mudanças climáticas como cenário central para abordar as transformações no mundo real, e também para extrapolar a realidade e imaginar cenários futuros.
Essas obras ficaram mais famosas a partir de 2010, e tem ganhado cada vez mais espaço - é o caso da trilogia MaddAdão, que explora o que pode acontecer após um colapso ambiental. A obra é da escritora Margareth Atwood, mais conhecida por O Conto da Aia. Conheça mais aqui.
Pensando na relevância desse tema, mas a partir de um olhar otimista para o futuro climático, o Grist publicou histórias que prevêem os próximos 180 anos de progresso climático equitativo, imaginando mundos interseccionais de abundância, adaptação, reforma e esperança. Vale conferir.
Nesse momento de intensificação da atenção para a sustentabilidade e o clima da Terra, a compensação de carbono é um dos assuntos mais falados, principalmente pelas empresas. Mas como medir os resultados e o real impacto dessas ações?
Um estudo do The Guardian e da Source Material tentou medir isso, e revelou que, com base em nove meses de análise, pelo menos 90% de sua compensação de carbono em florestas tropicais seriam “créditos fantasmas”.
Para quem não sabe, as ações de compensação de carbono funcionam por meio do plantio de novas árvores ou por meio de “créditos” de carbono, adquiridos a partir de projetos que visam fazer o “sequestro” de CO2 da atmosfera, compensando a liberação de carbono com ações positivas. Porém, sabemos que compensar a poluição não é suficiente, é preciso principalmente, reduzir novas emissões.
Além disso, na prática, leva décadas para que florestas alcancem as condições necessárias para se transformarem em “sugadoras” de carbono. E para que se crie um novo ecossistema do zero, é preciso mais do que plantar árvores.
A ONU diz que quase metade das áreas reflorestadas em todo o mundo são monoculturas usadas para produzir madeira. Por isso, ao ouvir falar sobre reflorestamento, é preciso entender mais a fundo do que se trata. Se não for feito com a devida atenção, ações de reflorestamento podem acabar gerando desertos verdes, ou seja, monoculturas sem biodiversidade.
Por isso, além de serem ainda difíceis de testar, muitas vezes os projetos de compensação de carbono podem esbarrar no famoso greenwashing, já que os resultados efetivos não são claros. Então, existe uma alternativa melhor para as empresas promoverem a preservação?
Segundo a Greens/EFA, a prioridade deve ser proteger os ecossistemas intocados já existentes. Estes são mais resilientes diante da mudança climática, apresentam altos níveis de biodiversidade e têm grande capacidade de retenção de carbono, bem como de armazenamento.
Nesse contexto, as comunidades indígenas são fundamentais. Elas se protegem contra o desmatamento e conservam a biodiversidade, enquanto produzem alimentos de forma sustentável para suas comunidades. Por isso, preservá-las é preservar também o futuro da biodiversidade.
Março é o mês das mulheres, por isso, é momento mais do que propício para reforçar a importância de ler, consumir e aprender com elas.
O projeto Womens on Walls mapeia mulheres nas artes visuais;
O projeto Women to Watch busca aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança e fomentar a equidade do mercado de trabalho;
A livraria Gato sem Rabo trabalha apenas com títulos escritos por mulheres;
Por falar em livros, essa lista da Casa Um conta com livros escritos por mulheres imperdíveis;
E já que o Oscar 2023 tá chegando, confira aqui como assistir aos filmes indicados que são dirigidos por mulheres.
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