O Rio Grande do Sul vive uma tragédia sem precedentes As chuvas fortes em todo o estado trouxeram uma série de alagamentos, enchentes e evacuações de cidades inteiras. É difícil chamar de tragédia ou fatalidade o que na verdade é um evento climático extremo anunciado, que se agravou pelo negacionismo, falta de estrutura e descaso com as consequências mais do que reais da crise climática.
Como o Intercept anunciou, ainda em 2015, o Relatório “Brasil 2040”, encomendado em 2014 pela gestão de Dilma Rousseff, do PT, composto por vários relatórios, já apresentava resultados dramáticos e alertava para o que hoje vemos acontecer na prática. Elevação do nível do mar, mortes por onda de calor, colapso de hidrelétricas, falta d’água no Sudeste, piora das secas no Nordeste e o aumento das chuvas no Sul.
O objetivo do estudo era propor medidas para a chamada adaptação climática. Ou seja, minimizar os impactos negativos das mudanças inevitáveis. Só que o estudo foi engavetado no próprio governo Dilma e, depois, ignorado pelas gestões seguintes.
Embora o momento seja de focarmos na ajuda emergencial às vítimas, não podemos esquecer que esse não será o último evento extremo que veremos nesse ano e nos próximos. Por isso, entender as verdadeiras causas responsáveis pelo problema é essencial para que a gente consiga se preparar melhor para os outros que virão. As eleições municipais estão chegando, e não podemos mais tratar a pauta climática como algo que pode ser sempre deixado para depois. É agora.
Como mostra a consultora Vânia Santana, existem muitas formas de ajudar na medida do que for possível para você:
💰Em dinheiro, na quantidade que puder, sem impactar seus compromissos pessoais;
👗Revisando em sua casa, avaliando o que tem (em boas condições) e desapegar;
👥 Reunindo-se em comunidade para arrecadar e organizar ajuda em meio a grande necessidade;
🗣️Multiplicando informação sobre canais oficiais de ajuda para que mais pessoas se mobilizem no socorro;
🆘 Se atender aos requisitos, doar sangue no atendimento de feridos;
🛐 Vibrando, independente da sua fé, por proteção e melhores tempos para os necessitados;
Seguem algumas formas práticas de ajuda já conhecidas até o momento:
O Exército da Salvação deu dicas para organizar as doações. Alguns dos itens mais necessários no momento são roupas, peças íntimas, calçados, alimentos e medicamentos.
As agências dos Correios de toda a rede de atendimento nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul (no RS, em parte das cidades) e no Distrito Federal estão recebendo doações que seriam enviadas sem custos para as regiões afetadas.
O Intercept fez uma lista com locais de doação físicos e também à distância para quem está em qualquer lugar do Brasil poder ajudar. Confere aqui.
Outros lugares que estão concentrando doações são universidades e aeroportos pelo país inteiro. Confira a lista do Terra e saiba onde estão os pontos de doação mais perto de você.
Graças à mobilização popular, mais de 6 mil animais já foram resgatados em meio às enchentes. Como mostrou a Mídia Ninja, o trabalho de ONGs e da população civil que está se unindo por iniciativa própria está sendo crucial para salvar a vida dos bichinhos que ficaram para trás. <3
O cavalinho Caramelo, que tinha ficado ilhado por dias em um telhado, foi finalmente resgatado graças à comoção e mobilização feita nas redes sociais.
O Vaticano doou 100 mil euros para ajudar o Rio Grande do Sul.
Uma vaquinha online criada pelo influenciador Felipe Neto arrecadou R$ 5 milhões em 24 horas 🙌
A Ambev parou sua produção de cerveja para envasar água, que será doada para as vítimas das enchentes. A fábrica de cerveja de Viamão, na grande Porto Alegre, começou a envasar água portável para doar à população do estado no dia 08. Para isso, a empresa precisou fazer adaptações, com algumas máquinas sendo transportadas de São Paulo para a nova instalação.
A Cimed doou R$ 1 milhão em medicamentos para o governo estadual, além de anunciar que irá repor 100% das mercadorias perdidas em todas as farmácias atingidas na tragédia. Além disso, mais de 70 mil pacotes de lenços umedecidos foram doados à população nas farmácias das redes São João e Panvel.
A Insider enviou mais de 10 mil peças, incluindo agasalhos e roupas íntimas para as pessoas afetadas pelas enchentes. A doação foi destinada à CUFA, Central Única das Favelas.
“Colaborar” é sem dúvidas um dos principais verbos do novo mundo que estamos vivendo. E seja para chamar a atenção, somar valor, levar produtos para novos públicos, culturas, segmentos ou até mesmo, agregar autoridade, é também uma das principais estratégias das marcas que querem se manter relevantes.
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