Alô Bahia! Em breve vou estar por aí. No dia 23 pela manhã vou participar, em Salvador, da primeira edição do Fórum Nordeste de Economia Circular que acontece com palestras, oficinas, feira, mostra de cinema... Para ficar por dentro da programação e se inscrever gratuitamente entra aqui.
Também no dia 23.11, à noite, em Feira de Santana vou realizar junto com Wil Machado, a primeira edição presencial do meu curso de Marca Pessoal com Propósito. Inscreva-se aqui.
Está difícil encontrar imagens que representem a imensidão cultural do Brasil?
O Amazônia Stock é um banco de imagens da Amazônia feito por fotógrafos ribeirinhos e profissionais, que funciona também como um negócio social. A ideia é entregar um lucro maior do que o mercado de bancos de imagens está entregando, em torno de 25%. Outros 20% do valor da imagem comercializada vai para uma das comunidades incentivadas. E o restante para reinvestimento na melhoria da plataforma e realização de novas oficinas de fotografia com jovens na Amazônia. Vale muito a pena conhecer e apoiar.
Com o objetivo de antecipar o planejamento do trabalho de profissionais de comunicação, entretenimento e outros setores, o Danilo Novais criou um Calendário Cultural para 2024.
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Muito tem se falado da inteligência artificial. Recentemente, o assunto foi até eleito pelo dicionário Collins como o termo mais importante de 2023. Mas no meio de todo o hype, talvez a discussão sobre o impacto ambiental da IA fique em segundo plano.
A adoção em larga escala da IA generativa pode resultar num impacto energético significativo, segundo Alex de Vries, fundador da Digiconomist. Publicado na revista Joule, o alerta do especialista aponta que alimentar a IA poderia usar tanta eletricidade quanto a de um país pequeno.
"Se você pegar um avião de Londres para Nova York, as emissões de carbono serão de 986 quilos. Para treinar um algoritmo, no entanto, emitimos 284 toneladas. Por que não conversamos sobre como podemos reduzir essa pegada de carbono?", questiona Benedetta Brevini, autora do livro `Is AI good for the planet?` (A IA é boa para o planeta?).
Apesar disso, outros especialistas dizem que o uso correto da IA, por outro lado, poderia ajudar em algumas questões ambientais complexas, como na previsão de eventos meteorológicos que ficaram mais difíceis de prever com as mudanças climáticas.
Assim como em outras questões envolvendo o uso da inteligência artificial, a palavra é cautela. Temos que levar em conta toda a cadeia de produção e todos os problemas ambientais e sociais associados.
Segundo a DW, em vez de desenvolver modelos de IA cada vez maiores, de forma acelerada e sem muito planejamento a longo prazo, como aponta a tendência atual, especialistas sugerem que as empresas usem modelos menores e garantam que a IA seja treinada em hardware eficientes, que consumam menos energia.
Além disso, o uso de datacenters em regiões que dependem de energia renovável e não requerem muita água para resfriamento também pode reduzir a pegada de carbono da IA, como aponta a DW.
Você também fica ansioso quando vê a crescente problemática dos assuntos climáticos? Se sim, saiba que este é um sentimento coletivo. Esta sensação tem nome: solastalgia, um mal-estar coletivo em torno de mudanças e crises ambientais. O podcast ‘Ciao, Bela’ abordou esse assunto nesse episódio, que vale a pena ouvir.
Nunca se sentiu tanto o efeito das mudanças climáticas quanto temos sentido agora, literalmente na pele. Segundo a WWA, o aquecimento global foi diretamente responsável pelo aumento das últimas ondas de calor que aconteceram no hemisfério sul.
Os pesquisadores afirmam que as ondas de calor extremo na América do Sul fora dos meses de verão teriam sido improváveis sem as mudanças climáticas causadas por humanos, que tornaram as temperaturas regionais entre 1,4°C e 4,3°C mais quentes para a época. O grupo formado por 12 especialistas alerta que essas ondas serão mais frequentes e intensas se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas.
Esse assunto pode ser desesperador, mas ao mesmo tempo, pode ser um momento crucial para a tomada de atitudes coletivas que sejam realmente efetivas. Conhecimento é uma das armas necessárias, já que entender de onde vem o problema é essencial para solucioná-lo.
Segundo a ONU, os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) são responsáveis por mais de 75% das emissões de gases estufa, e quase 90% das emissões de dióxido de carbono. E as empresas de combustíveis fósseis são responsáveis pela maior parte da produção desses emissores, como mostra a Commons Earth.
Vendo os números, fica nítido que as nossas ações individuais só são capazes de gerar a real transformação necessária quando elas passam a ser coletivas: zerar as emissões de gases estufa e a dependência mundial de combustíveis fósseis. Isso ninguém faz sozinho: Sociedade, governos e empresas precisam estar coordenados.
Na esfera individual, podemos nos mover rumo à essa direção: mantendo as esperanças, cobrando posturas firmes dos governos e empresas locais, votando em candidatos comprometidos com a causa ambiental e mobilizando nossos grupos de convívio a fazer o mesmo, fazendo escolhas de consumo mais conscientes, e principalmente sendo fonte de informação, inspiração e mobilização em nossos pequenos ciclos. A ideia de pensar global e agir local faz todo sentido.
Se inspirar também é importante: Veja aqui algumas iniciativas, vencedoras do Prêmio Earthshot 2023 - é o caso da Acción Andina, uma iniciativa comunitária da América do Sul que reúne e treina líderes conservacionistas locais e supervisiona projetos para evitar o desmatamento e restaurar florestas nas montanhas dos Andes.
Outra iniciativa inspiradora vem do Quênia, que decretou um feriado nacional para encorajar o plantio de 100 milhões de árvores para combater as mudanças climáticas.
Com uma população de cerca de 50 milhões de pessoas, cada queniano está sendo incentivado a plantar pelo menos duas mudas para atingir a meta. O objetivo do governo é que 15 bilhões de árvores sejam plantadas em 10 anos. Você conhece um exemplo positivo que vale a pena ser divulgado? Me envie nas redes sociais.
AMO! Feira de Santana é minha cidade, já vou me inscrever.