Alô São Paulo, junto com a Ciça Campos, e uma turma muito especial, estou organizando um evento presencial para trocarmos sobre os principais movimentos que definirão os próximos anos nas áreas de influência, saúde mental, bem-estar, moda, consumo, relacionamento e trabalho.
Será no dia 30 de maio, na Casa Tegra, e das 9 às 14h vamos ter palestras, rodas de conversa e surpresinhas para quem for. Para ver mais informações sobre os conteúdos e garantir uma das vagas super limitadas, acesse aqui e aproveite o valor do primeiro lote.
O evento conta com o patrocínio da Reserva e Inner Circle, e o apoio de grandes marcas como Holistix, Kiro, Linus, Pantys e Stanley, Caso a sua marca queira estar com a gente também, é só responder a este email ;)
Qual foi a última vez que você brincou? A maioria de nós para de brincar com a chegada da adolescência, quando surgem novos interesses na vida. Mas para muitos adultos, resgatar as brincadeiras da infância tem sido um hobby relaxante e uma forma de se reconectar com sentimentos positivos. Como gringos amam inventar termos para tudo rs, o termo “kidult” é usado para se referir os adultos que preservam seus hábitos de infância.
Isso se reflete no consumo de itens colecionáveis como carrinhos, actions figures e videogames. Um estudo recente da Euromonitor mostrou que muitas marcas como Nintendo e Mattel têm apostado nesse público, lançando edições revisitadas de produtos antigos que marcaram época, e coleções especiais que visam atrair mesmo o público adulto, e não o infantil.
Na Austrália, o McDonald's lançou o "McLanche Feliz para adultos", com bonecos colecionáveis dos anos 90, atraindo consumidores millennials que cresceram com a marca. E o sucesso de filmes como Lego, Barbie e Sonic só reforça como os personagens que marcaram época décadas atrás oferecem conforto emocional e escapismo aos adultos de hoje. Além disso, revitalizam essas expressões, renovando sua relevância cultural para novos públicos.
Apesar da diversão e nostalgia envolvidas, a fama dos brinquedos infantis para adultos também levanta outra questão, essa menos divertida: porque a maioria desse público é masculino? Onde estão as mulheres brincando, se divertindo e se permitindo esse tempo livre?
Sabemos que a pressão para amadurecer antes da hora sempre recai sobre as mulheres, não apenas pela necessidade de assumir papéis sociais como o cuidado com a casa desde cedo, mas também pela influência que as imagens midiáticas colocam. Com as redes sociais, isso cresceu. Um artigo apontou o fenômeno de conteúdos “anti-idade” no TikTok sendo gravados por meninas de 14 anos.
Para a Gama Revista, a Vanessa Rozan também destacou essa questão, citando que é possível encontrar influenciadoras meninas de 7 anos de idade gravando suas “rotinas de skincare”. No TikTok, a trend é chamada de “Sephora Tweens”, a invasão dos grupos de pré-adolescentes em busca de itens de skincare e maquiagem dentro das lojas da rede francesa Sephora.
É importante ressaltar que não existem comprovações científicas de que mulheres envelhecem ou amadurecem mais cedo que os homens. Isso é muito mais um resultado de uma leitura social, que é feita e repassada há décadas. Ao mesmo tempo em que mulheres não têm espaço para serem “imaturas”, também não podem envelhecer. Vale conferir a reflexão completa da Vanessa Rozan sobre o tema.
A exposição e baile do Met Gala desse ano teve o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, focada totalmente em designers de moda negros e no papel fundamental que a cultura negra desempenha na formação da moda. Essa é a primeira exposição do Costume Institute a se concentrar exclusivamente em designers negros e a primeira em mais de 20 anos dedicada à moda masculina.
O estilo “black dandyism”, ou dandismo negro, é um termo usado para explicar o movimento de pessoas negras que usavam o estilo como ferramenta de resistência e orgulho, sobretudo durante e após as lutas abolicionistas. O dandismo entre os homens negros se enraizou nos séculos 18 e 19, tanto nos Estados Unidos quanto no Caribe. A alfaiataria tornou-se uma forma de resgatar a dignidade sob a escravidão e o colonialismo.
Como explicou o The Conversation, os dândis pegavam as roupas de um opressor – aristocrático, colonial, segregacionista ou qualquer outro – e as transformavam em uma arma de elegância. Através da vestimenta, os dândis faziam uma silenciosa, porém marcante, reivindicação.
Até hoje, a ideia de ressignificar símbolos da aristocracia nas roupas permanece entre as comunidades negras, não só nos EUA mas também no Brasil. O tema do Met Gala reforça a importância não apenas do movimento dandismo e de outros que influenciaram a história da moda, mas antes disso, lembra a necessidade de reforçar a presença de grupos sub-representados na indústria do design como um todo. Aqui no Brasil, a iniciativa DNBR (Designers Negres no Brasil) reúne profissionais negros com o objetivo de estimular ainda mais a visibilidade nacional de pessoas pretas em design. Vale conhecer :)
Bahia premia e investe em sustentabilidade: A Bahia reconheceu 12 projetos sustentáveis e anunciou R$ 8,5 milhões em investimentos para combater incêndios e recuperar áreas degradadas. Veja aqui.
Sustentabilidade em portos e aeroportos: O governo lançou uma política inédita para incentivar práticas sustentáveis em portos, aeroportos e hidrovias. Empresas com boas práticas receberão selos verdes com benefícios.
Queimadas caem 70% no Brasil no 1º trimestre de 2025: Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam que, nos primeiros três meses de 2025, o número de queimadas no Brasil reduziu em 70% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
União Europeia aprova Lei de Restauração da Natureza: A UE adotou a primeira legislação abrangente para restaurar 20% de suas terras e mares até 2030, visando reverter a perda de biodiversidade. A meta é restaurar todos os ecossistemas degradados até 2050. Leia essa e mais 6 notícias boas globais.
Oiee! Passando para agradecer pela aba “boas notícias”. A gente se acostumou tanto a enxergar e compartilhar apenas o lado negativo das coisas que as informações “boas” têm passado batido na imensa maioria das vezes.