HeyGen é uma ferramenta de inteligência artificial para facilitar a criação de clones. Calma hehe vou explicar: a partir de um vídeo de qualquer pessoa, a plataforma cria um clone virtual em video, e depois, basta enviar um áudio ou texto para a ferramenta executar novos vídeos da mesma pessoa, com a opção de trocar de roupa, cenário, idioma... eu postei o meu primeiro vídeo hoje no meu instagram.
Legal né?
Bom, talvez nem tanto.
Agora vamos começar a ver uma enxurrada de conteúdos, cursos, gurus ensinando essas ferramentas para facilitar a sua vida e aumentar a sua produtividade. e como consequência, vamos entrar no que eu chamo de era da comoditização da influência.
É claro, a tecnologia pode e deve ser usada a nosso favor. Mas tem algo muito importante que não pode se perder, e que é a chave que vai garantir que você se mantenha um profissional relevante seja qual for a sua área - pois é muito provável que a inteligência artificial impacte diversas carreiras.
E eu vou te contar como fazer isso, no encontro que estou chamando de "2024: o ano pra deixar a sua marca".
Nele, eu vou trazer pra você os pilares para a construção de uma marca pessoal com propósito utilizando suas habilidades para causar mudanças positivas no mundo aliando dinheiro e propósito. Clique aqui para participar.
A Deloitte aponta que o futuro da tecnologia já está aqui, porém está distribuído de forma desigual. E não podemos ignorar a influência da IA para os próximos meses, suas aplicações, sua evolução e seus debates éticos.
Segundo a WGSN, a rápida evolução da IA generativa tem impactado o desenvolvimento dos produtos digitais, permitindo que as pessoas se tornem co-criadoras de conteúdo, usando a IA como ferramenta auxiliar de criação. Um estudo recente do MIT apontou que a introdução de ferramentas de IA generativa ao fluxo de trabalho dos designers aumenta a produtividade.
O início do ano alimenta a nossa vontade de olhar para a frente, imaginar e também planejar o futuro. Por isso, não tem momento mais oportuno para falar de tendências. Mas é claro, muito do que veremos nos próximos 12 meses são resultado de mudanças comportamentais que já estavam em curso antes.
O mais incrível das tendências é justamente isso: ver como elas são a consolidação de transformações de comportamento mais profundas, que muitas vezes impactam nossas vidas sem que a gente se dê conta, até que a ruptura aconteça.
Quem não está vivendo estressado nesta década, está de parabéns. Segundo o Pinterest, as pessoas estarão buscando formas de lidar com esse estresse, através de atividades relaxantes - e nem só de ioga e meditação viverá o relaxamento. A plataforma aponta que as artes marciais, como karatê, kickboxing e jiu-jitsu, estão voltando a ganhar espaço.
Outra palavra-chave no comportamento das pessoas em 2024 é a conexão, como já apontou a Pantone. E segundo o Pinterest, mais gente vai querer falar de temas profundos para aumentar a intimidade e a conexão. Seja entre amigos, casais ou familiares, as pessoas vão procurar maneiras de explorar assuntos difíceis e fazer perguntas importantes. A plataforma mapeou um aumento de 480% nas buscas por “perguntas para conexão” e 180% por “ideias para ter conversas profundas”.
Para o The New York Times, as pessoas que nasceram antes da internet, sobretudo os millennials, estão cada vez mais cansados da dinâmica atual das redes sociais. Eles começarão a abandonar as mídias sociais e a se comprometer novamente a viverem a “vida real”, com pessoas reais em espaços reais.
Muitos especialistas têm comentado sobre a diminuição do “hype” em torno das bebidas alcoólicas, desde o ano passado. E isso deve permanecer em 2024. As bebidas com baixo ou nenhum álcool são agora uma presença constante em restaurantes, bares e boates.
Segundo o Canva, devemos ver muitas colagens esse ano. A tendência da colagem se inspira na cultura zine, nos álbuns de recortes feitos à mão e nas colagens de fotos para criar paisagens complexas e mutáveis. Na plataforma de design, foi identificado um aumento de 225% nas buscas por colagens e recortes.
Outra tendência visual identificada pelo Canva é o neo surrealismo. Inspirado no movimento artístico do século XX, o surrealismo está de volta para desafiar a forma como você vê o mundo. Arte fantástica, designs etéreos e conexões estranhas e subconscientes estão no centro desta tendência. Veja todas as tendências do Canva aqui.
O relatório anual da BoF e McKinsey aponta alguns tópicos importantes para a moda em 2024, revelando uma indústria que navega em profunda incerteza e múltiplas possibilidades, o que a BoF chama de futuro fragmentado.
Com o agravamento dos riscos climáticos em todos os continentes, a indústria da moda não pode mais adiar a construção de resiliência nas suas cadeias de abastecimento e na redução das emissões de carbono. A era da sustentabilidade auto regulada da indústria da moda está chegando ao fim em todo o mundo.
Para a Grist, 2024 será inevitavelmente marcante para o clima e o meio ambiente, com acontecimentos positivos e outros negativos - assim como já vimos em 2023. Os cientistas prevêem que o mundo experimentará o verão mais quente de que há registo, nos dando uma previsão de como será a vida na década de 2030.
Por outro lado, para os especialistas, as ações de reparação climática devem finalmente começar a sair do papel. Este ano, espera-se que o Banco Mundial crie o fundo de reparação climática e comece a desembolsar dinheiro para as nações mais pobres. Além disso, é possível que os países mais poluidores sejam legalmente responsabilizados pelos mais vulneráveis, seguindo o que começou a ser visto na COP 28.
Segundo a Euromonitor, com toda a urgência climática, a sociedade está mais consciente e menos romântica a respeito das mudanças estruturais necessárias para a transformação.
Os consumidores sabem que não podem enfrentar a crise climática sozinhos. Têm tomado medidas para viver de forma sustentável, mas também questionam se as empresas e os governos estão a utilizar todos os recursos possíveis para fazer uma verdadeira diferença. Eles sabem que suas escolhas ajudam até certo ponto, mas a verdadeira mudança precisa ser um esforço coletivo.
Portanto, os consumidores estão transferindo a responsabilidade para as empresas. Todas as organizações devem assumir a responsabilidade pela sua pegada de carbono e provar o seu impacto positivo.
Baita curadoria! Obrigada!
Melhor curadoria do BR!