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Os jovens vão salvar o futuro? Talvez não haja outra alternativa. A geração Z vai herdar um mundo em crise, cada vez mais desigual e pode ser a última geração a ter a chance de frear as mudanças climáticas. Não à toa são mais ativistas, engajados e - claro - mais ansiosos. No quarto episódio do Nat Geo Podcast, vamos analisar a geração que está tomando à frente das pautas sociais e ambientais.
Nosso papo vai ser com a Gabriela Alves do Instituto Perifa Sustentável, sobre a responsabilidade de ser a última geração que ainda pode salvar o mundo.
Com a gente também, Mikaelle Farias do Fridays for Future, compartilhando os desafios de ser uma jovem ativista, e Ana Luísa Teixeira, Jovem Exploradora da Nat Geo Society, contando sobre seu projeto que mapeia comunidades invisibilizadas.
#ConteúdoPatrocinado
Entender como as mudanças climáticas podem afetar a economia é uma pergunta importante a ser respondida nos próximos anos. Nos EUA, um acontecimento recente dá uma ideia disso - muitas companhias de seguro tem se recusado a aceitar novos contratos em regiões que já têm sofrido bastante com problemas ambientais, como a Califórnia.
Essa questão não fala apenas sobre economia, mas também sobre as condições de moradia frente às mudanças climáticas. No Brasil, fortes chuvas e secas mostram que nossas cidades e casas ainda estão pouco adaptadas aos efeitos do clima extremo. Uma pesquisa do Instituto Ipsos mostrou que 49% dos brasileiros temem que terão de deixar suas casas nos próximos 25 anos por conta de mudanças climáticas.
Tornar as cidades e as construções mais resilientes e seguras, do ponto de vista habitacional, também deve ser uma preocupação climática, como apontou a Revista Fórum. Nessa missão, a arquitetura social tem um papel importante - e falei um pouco sobre isso na minha coluna da Archtrends.
O Instituto Perifa Sustentável falou aqui sobre os efeitos do frio na periferia. E por falar nesse assunto, com a chegada do inverno, é sempre bom separar um tempo para ajudar pessoas que estão em situação de rua ou em outra situação de vulnerabilidade social, principalmente no Sul e Sudeste, onde as temperaturas ficam mais baixas. Saiba como ajudar:
Em São Paulo, veja a Campanha do Agasalho e a campanha do SP Invisível;
No Rio, veja essa lista de locais que recebem doações;
Em BH, veja as Campanhas do Agasalho e Calor Humano espalhadas pela cidade;
No Paraná, unidades do Sesc e Senac recolhem doações;
Em Porto Alegre, PUC e Prefeitura contam com muitos pontos de doação.
Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, o Rio de Janeiro vai sediar pela primeira vez o Seminário de Turismo Sustentável - saiba mais aqui.
O Tinder diz que a Geração Z está mudando a forma como os relacionamentos são. Isso foi o que eles descobriram no relatório ‘Future of Dating’ de 2023: 75% das pessoas entre 18 e 25 anos dizem ter vontade de interromper as normas de namoro e relacionamento que foram transmitidas a eles.
Dentre as mudanças, eles fogem de hábitos como fazer jogo duro, dar ghosting ou enviar sinais confusos ao parceiro, e buscam mais autenticidade, individualidade e autocuidado para ambas as partes do casal, além de mais mente aberta.
Você já enviou memes para puxar assunto com um crush?
Uma nova pesquisa mostrou que enviar memes tem desempenhado uma forma importante de conexão, para casais recentes ou não. 93% das pessoas dizem que os memes revelam o senso de humor de um parceiro em potencial. O senso de humor digital se tornou uma importante parte da nossa identidade. Além disso, rir junto pode significar uma forma de compartilhar e criar laços muito poderosos.
Você é da linha dos viciados em podcasts? Os podcasts que falam de relacionamentos amorosos se tornaram uma febre, e são uma ótima ferramenta também para a criação de conexões, virtuais ou não. Veja essa lista da Play FM com indicações de podcasts que abordam o tema.
Tudo velho é novo outra vez. Estamos em um momento cultural em que parece que muita coisa está sendo reformulada e revendida - em todas as áreas. Por outro lado, nunca se produziu tanta coisa nova quanto agora. Parece que estamos num paradoxo entre a novidade e a nostalgia.
Para o pesquisador de tendências Matt Klein, as recomendações de conteúdos por algoritmos das redes sociais têm padronizado a forma como acessamos coisas novas, fazendo com que novidades fora daquilo que já estamos acostumados a ler-assistir-ouvir fiquem mais difíceis de alcançar. Além disso, com tanta informação, o tempo para acessar coisas novas fica mais curto, e acabamos recorrendo ao conhecido.
Mas não é só isso. As pessoas gostam de buscar novidades que tem ao mesmo tempo um gosto familiar, e esse é um dos motivos que explica o sucesso da nostalgia na cultura - como o livro Hitmakers explicou, criadores de sucesso tem o dom de serem ‘arquitetos de surpresas familiares’.
Entre o novo e o antigo, ser capaz de mesclar múltiplas referências é a chave para comunicar nos tempos atuais. O designer e escritor Austin Kleon fala em ‘Roube como um artista’ que o processo de criar é assim: cheio de influências distintas e mistura de ideias. Toda criação é uma re-criação de criações mais antigas, nada é 100% original.
O atual relançamento do filme A Pequena Sereia trouxe mais uma vez esse assunto à tona. Para a Vox, o atual fenômeno de remakes é um sinal de que as pessoas querem ouvir histórias conhecidas contadas de novas maneiras.
Para quem cria, cabe a capacidade de aproveitar velhos romances, mitos e figuras e os fazer falar com nosso novo mundo, e com o futuro mundo também. Afinal, a arte é assim: uma história de remakes e reinicializações, pinturas que pegam estilos e símbolos do passado e os interpretam de maneiras profundamente originais.
Quer notícia boa?
Então toma: Pela primeira vez na história, os investimentos em energias limpas ultrapassaram os gastos com combustíveis fósseis. Os números vêm de um relatório da IEA sobre investimentos mundiais em energia. Embora os combustíveis fósseis ainda precisem ser muito reduzidos para manter as metas climáticas, o atual investimento em energia limpa é um bom sinal de que os negócios verdes têm ganhado notoriedade e procura.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, os negócios verdes que mais têm prosperado são aqueles que conseguem trazer produtos mais sustentáveis para o mercado aliados a outros valores para os consumidores, como benefícios para a saúde, maior qualidade e segurança, e mais informações.
O FEM destaca ainda o que novos negócios precisam fazer para serem sustentáveis na largada:
entender as demandas futuras;
repensar o modelo de negócio que valorize não apenas lucro, mas também outros tipos de geração de valor;
desenhar uma estratégia de desenvolvimento de produtos e serviços com baixa emissão de carbono;
e buscar colaboração com outras empresas e com os consumidores.
