Você já ouviu falar do AI PIN? O novo dispositivo da Humane baseado em IA promete ser o futuro substituto dos smartphones, e é um aparelho sem telas e sem apps. A proposta do dispositivo é que tudo seja feito diretamente através de uma conversa com a IA ativada por comando de voz, e que as informações sejam projetadas diretamente na palma da mão, sem a tela.
Será que pega? Por enquanto, as críticas ao produto têm sido negativas.
Recentemente, o fundador da Microsoft, Bill Gates, falou sobre sua visão a respeito do impacto da IA na forma como interagimos com dispositivos móveis: “Nos próximos cinco anos, você não precisará usar aplicativos diferentes para tarefas diferentes. Você simplesmente dirá ao seu dispositivo, em linguagem cotidiana, o que deseja fazer.”
Se formos levar as previsões do Bill Gates em consideração, talvez o AI PIN seja um aparelho promissor. Além disso, num mundo tão conectado (e viciado) nas telas, é possível que ter a opção de visualizar algumas coisas de forma simplificada por um novo dispositivo seja interessante a longo prazo. Veremos.
Pela primeira vez, a Agência Internacional de Energia (IEA) incluiu o impacto da inteligência artificial no consumo global de energia nos últimos anos. Segundo a agência, em 2022, a IA representou quase 2% da procura global de energia, e a procura deve duplicar até 2026, o que a tornaria aproximadamente igual à quantidade de eletricidade utilizada por todo o Japão.
Como aponta a Vox, vivemos na era digital, onde muitos dos processos que orientam nossas vidas estão ocultos dentro de códigos de computador. Tudo isso requer material para ser construído e funcionar – plásticos, metais, fiação, água - e principalmente, energia.
À medida que o mundo aquece para temperaturas cada vez mais perigosas, precisamos conservar o máximo de energia possível para reduzir a quantidade de gases que aquecem o clima. É por isso que os números da AIE são tão importantes.
Precisamos exigir mais transparência das organizações para termos uma IA mais ecológica no futuro. Isso reforça a importância de sermos consumidores conscientes das novas tecnologias, compreendendo que cada pedaço de dados que utilizamos, guardamos ou geramos tem um custo no mundo real. Você já tinha pensado nessas questões?
Será que a falta de ação dos governos mundiais a respeito da crise climática é uma violação de direitos humanos?
Segundo o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, sim. Recentemente, um grupo de senhoras suíças processou o governo por uma violação do direito ao respeito pela vida, alegando que o país não protegeu a saúde da população mais velha no agravamento das ondas de calor relacionadas às alterações climáticas.
Esse caso marca um momento decisivo para o debate climático baseado nos direitos humanos, que vem ganhando impulso nos últimos anos. E é quase certo que alertará muitos países que não atingiram as suas metas climáticas.
O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU afirma que as alterações climáticas ameaçam o desfrute da vida, a alimentação e a saúde. Outras ações judiciais apontam os impactos psicológicos da crise climática como um tratamento desumano. Muitos processos podem ser morosos ou difíceis de provar, mas, até o momento, parecem ser um caminho promissor para a responsabilização de governos e empresas diante da crise climática.
A terra é o nosso habitat natural, e hoje, ela está em ameaça. Porém, de muitas formas, muitas pessoas ao redor do mundo já estão ressignificando suas relações com o ambiente, criando mais conexões entre os humanos e a terra. No dia 29/04, estreia a série Habitat em Ameaça, no Canal Off | Globoplay. Saiba mais aqui.
Já pensou em cuidar da sua saúde e da Amazônia ao mesmo tempo? Pois foi isso que eu encontrei na Mahta, que tem o propósito de reconectar a humanidade com a floresta, através de alimentos com alto poder nutricional. O meu preferido, o Superfood Amazônico em Pó, funciona para mim como suplemento de proteína vegetal, enquanto ajuda a regular o intestino, pois é rico em fibras, além de ser antioxidante e baixo em calorias.
Tá, mas e a floresta? O superfood é feito com 15 ingredientes amazônicos - como castanhas, açaí, cacau.... – todos produzidos em sistemas agroflorestais, de forma ética e justa, pelas comunidades tradicionais e pequenos agricultores familiares, da região amazônica.
Assim, ajuda a melhorar as condições de vida dessas comunidades; valorizar a herança cultural e ambiental da Amazônia; promover a regeneração da floresta, mantendo-a em pé, enquanto combate às mudanças climáticas e reduz os danos ao planeta. Além disso tudo, ainda é gostoso. É pra ter mahta todo dia 😉
Aproveita para experimentar usando o meu cupom CARVALHANDO, para ganhar 10%. clique aqui.
O primeiro Relatório Nacional de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostrou que mais do que as já conhecidas disparidades de gênero, as desigualdades de raça ainda estão afetando as diferenças salariais no Brasil.
Homens negros e mulheres negras recebem menos, em média, do que mulheres brancas. A remuneração média das mulheres negras é de R$ 3.041 e a dos homens negros é de R$ 3.844. Ambas estão abaixo da média total (R$ 4.472), que inclui homens brancos, e da média para mulheres brancas, de R$ 4.552. No topo da pirâmide salarial, está o homem branco. Na base, estão as mulheres negras.
Uma pesquisa feita nos EUA mostrou que 22,5% das pessoas admitem consumir drogas ou álcool durante o trabalho. Da ritalina, cafeína até a cannabis, existem muitos tipos de drogas possíveis - porém, enquanto algumas são aceitas e até glorificadas socialmente, outras tem uma conotação negativa. Como fica isso dentro do ambiente de trabalho?
Recentemente, Elon Musk admitiu fazer uso de ketamina para “melhorar o ânimo” durante o trabalho; ele comentou que “para Wall Street, o que importa é o resultado. Então, do ponto de vista dos investidores, se há algo que estou tomando, devo continuar tomando."
Outros trabalhadores do Vale do Silício usam psicodélicos para expandir suas mentes. Até políticos do Reino Unido foram pegos consumindo cocaína. A lista continua. Mesmo aqueles que não usam substâncias ilícitas podem ter se envolvido no uso de certos suplementos e psicotrópicos para aumentar a capacidade cerebral. Quer sejam estimulantes, calmantes ou psicodélicos, pessoas em todo o mundo usam drogas para ajudar no seu trabalho.
“Há uma normalização do uso de drogas legais [como o álcool] no ambiente de trabalho”, disse Paul North, especialista em políticas de drogas, à Dazed. Porém, para compreender se o consumo de drogas está sendo problemático ou não, é preciso analisar os diversos contextos em que as pessoas as consomem, para além da relação lícito x ilícito.
O uso de medicamentos para déficit de atenção sem prescrição médica para melhorar a performance no trabalho é um problema já conhecido, que a Folha abordou recentemente. Além dos prejuízos à saúde de utilizar substâncias sem prescrição ou sem real necessidade médica, o abuso desses medicamentos expõe a realidade da busca pela alta performance, medo de falhar e cobrança excessivas.
Como relembra a Mina, o filósofo Byung-Chul Han já trouxe em seu livro ‘Sociedade do Cansaço’ o conceito da “sociedade do desempenho”, para falar dessa obsessão por produzir e performar que se estabeleceu dentro do sistema capitalista, que se aplica muito bem no cenário profissional. Mas, de acordo com o filósofo, o tiro teria saído pela culatra. Em vez dessa produtividade e performance promover mais satisfação, essa dinâmica está gerando pessoas mais depressivas, e cronicamente cansadas. Você se identifica com essa realidade?