Olá, para quem acabou de chegar, essa é newsletter do André Carvalhal, com uma curadoria de temas relevantes relacionados à sustentabilidade, tendências, comportamento... O envio é mais ou menos quinzenal, e a ideia é que ela seja um serviço gratuito para as pessoas, viabilizado por marcas anunciantes. Se você tem interesse em apoiar de alguma forma, fale pelo email oi@andrecarvalhal.com.br. Obrigado, e aproveite esta edição :)
Depois de um janeiro enorme, finalmente estamos aquecendo os motores para 2024.
A Vox fez uma aposta com direito a estimativas de possíveis acontecimentos para esse ano - da política à cultura pop. Será que Trump volta à Casa Branca e Oppenheimer leva o Oscar de melhor filme? Confira aqui as apostas.
Aproveita para se programar também com o Calendário Cultural de 2024, com a curadoria do pesquisador Dan Novais, tendo como base os principais eventos culturais do ano.
E se a sua lista de leituras para o ano ainda não estiver finalizada, vale a pena conferir a lista de livros que serão lançados esse ano, feita pela Plural. Entre os destaques, está o novo livro da Angela Davis, Patricia Hill Collins e Silvia Federici, o “Democracia para quem?”, que traz reflexões atualizadas sobre temas como ecologia, capitalismo, racismo, desigualdade social, entre outros. Confere a lista completa aqui.
E se você estiver pensando em planejar as viagens do ano, vale passar pela lista do NY Times que sugere 52 destinos para 2024. A lista conta com lugares incríveis do mundo inteiro - do Brasil, Brasília aparece como sugestão de destino, com destaque para a arquitetura modernista.
Estamos sempre imaginando, planejando e retro-planejando o futuro. No início do ano, mais ainda. E a ficção sempre desempenhou um papel importante nesse exercício, seja pela utopia ou pela distopia. A ficção distópica presente em livros, filmes e séries funciona como um exercício que nos ajuda a prever e alertar sobre questões importantes, sejam sociais, políticas ou ambientais. Mas será que existem outras formas de pensar sobre o futuro?
Essa é a reflexão de Thomas Moynihan, historiador de ideias e autor do livro "Risco X: Como a Humanidade Descobriu sua Própria Extinção". Viajando para 100 anos no passado, ele observa como imaginávamos o futuro naquela época, e como isso nos ensina sobre a realidade que nos espera.
O mundo de 100 anos atrás não era tão diferente do de hoje. Pandemia, guerras e conflitos sociais também faziam parte do retrato mundial da década de 1920. Com tudo isso, é compreensível que, 100 anos atrás, houvesse um crescimento da ficção distópica, similar ao que observamos nos tempos atuais.
Já havia visões assustadoras de totalitarismo tecnológico. Mas a esperança de que a tecnologia e a ciência fossem usadas para melhorar o mundo de forma coletiva e igualitária também ressoava. 100 anos depois, muitas utopias e distopias imaginadas se realizaram, outras ainda estão longe de acontecer, como por exemplo a igualdade de gênero sonhada pelas sufragistas da época. Esse exercício de olhar para o passado nos faz pensar o que está faltando para desenharmos o futuro que precisamos tornar realidade. O que você acha que falta?
Já ouviu falar sobre regen-based?
A MAHTA tem o propósito de reconectar a humanidade e a floresta, através de alimentos com alto poder nutricional - como o Superfood em pó (com 15 ingredientes amazônicos, que funciona como suplemento de proteína e ajuda a regular o intestino), o Matha Coffee e o Leite em pó de castanha-do-brasil. Para isso utiliza ingredientes regenerativos, produzidos em sistemas agroflorestais ou sistemas extrativistas, obtidos pelas comunidades tradicionais – povos indígenas, quilombolas e pequenos agricultores familiares - da região amazônica.
Assim é o regen-based, também conhecido como sistema baseado em regeneração, que potencializa nossa biologia, melhora as condições de vida das comunidades locais da Amazônia e promove a regeneração da floresta, garantindo vida em todo seu ciclo, desde a preservação total do solo até a regeneração efetiva dos biomas. Para conhecer e experimentar os superalimentos que ajudam a floresta, clique aqui e aproveite o cupom CARVALHANDO para garantir 10% de desconto em suas compras (o desconto já está aplicado no link).
#ConteúdoPatrocinado
O que será que os brasileiros pensam sobre alimentação saudável? Essa foi a pergunta que a pesquisa da Sodexo com a Harris Interactive tentou responder. A pesquisa descobriu que para 89% dos brasileiros, a alimentação sustentável é um tema urgente, acima da média dos outros países participantes. No mundo, em média 79% das pessoas consideram importante adotar alternativas sustentáveis de alimentação.
A pesquisa mostra ainda que os brasileiros estão tentando adotar opções de alimentação sustentável, como:
76% reduziram o desperdício de alimento em casa;
60% compram alimentos através de produtores ou vendedores locais;
46% estão evitando o uso de embalagens plásticas.
Porém, no Brasil, ainda existe o desafio da acessibilidade da alimentação saudável e sustentável. 70% das pessoas esperam que restaurantes, escolas e empresas adotem também medidas para a disponibilidade desses alimentos.
Em tempos de crise, torna-se cada vez mais complexo falar em emoções e outros aspectos da vida dos consumidores. Como aponta a WGSN, com a alta do sentimento de incerteza, as marcas também precisam mudar a forma como se comunicam com as pessoas.
Nesse contexto surge o conceito de metamodernismo, que é “uma visão de mundo complexa a respeito da era da complexidade”. Como valores do Metamodernismo, podemos citar a sinceridade radical e o otimismo irônico, aspectos que, se adotados pelas marcas, podem criar entre elas e os consumidores uma conexão muito mais forte nos próximos anos.
Para a WGSN, nesse cenário, uma estratégia potente para marcas é apostar no humor para se comunicar com seus consumidores. Campanhas que realizem a “memificação” de suas marcas e que demonstrem consciência social e transparência de uma forma lúdica têm mais chance de captar a atenção e gerar um efeito de encantamento. Além disso, 90% dos consumidores confiam em marcas que admitem abertamente os seus erros.
Recentemente, um exemplo aconteceu com a Stone, quando uma funcionária fez uma live de carnaval no perfil da marca por engano. Em vez de correr para corrigir o erro, a Stone abraçou a brincadeira, que acabou viralizando.
Uma pesquisa realizada pela CNDL e pelo SPC Brasil), mostra que 86% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras nos últimos 12 meses. As principais razões de compras foram a praticidade e rapidez (55%), ter os melhores preços e ofertas do mercado (48%), a ideia de não precisar sair de casa (48%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).
Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja, moda/vestuário (49%) e comidas e bebidas por delivery (47%) lideram o ranking, seguidos pelos serviços de transporte (42%) e pelos itens para casa (40%).
Muito bom começar o dia com a newsletter! Parabéns tbm pela entrevista ao Resumido!