Você se considera multi?
Desde que comecei a dar aulas sobre carreiras com propósito e marca pessoal, tenho me deparado com um perfil de profissional que me identifico muito, o multipotencial - ou multi, para os próximos :)
Já foram mais de 10 mil pessoas atendidas e para celebrar o lançamento do meu novo livro, A marca imita a vida, vou dar uma imersão de três dias, juntando meus principais aprendizados, pesquisas e estudos que acessei, sobre como pessoas multi podem se organizar, se comunicar e construir uma estratégia para suas carreiras.
A imersão será online e ao vivo e para participar é só garantir a sua vaga aqui, com um valor especial devido ao lançamento. Espero você lá!
O trabalho que você faz hoje existia há 50, 80 ou 100 anos atrás? Provavelmente não. Um estudo recente do Quarterly Journal of Economics mostrou que cerca de 60% dos empregos em 2018 não existiam em 1940. Imagina então quais empregos irão existir daqui a 50, 80 ou 100 anos?
Os pesquisadores apontaram que as novas tecnologias costumam ser os grandes impulsionadores de mudanças no mercado de trabalho. Novos trabalhos surgem em resposta a inovações tecnológicas que aumentam a demanda por novas ocupações, enquanto inovações que automatizam tarefas ou reduzem a demanda ocupacional retardam o surgimento de novos trabalhos.
Nas últimas décadas, a automação avançou mais rápido do que a criação de novos empregos. Da mesma forma, nos últimos 40 anos, as tendências tecnológicas agravaram a disparidade salarial, com profissionais altamente qualificados sendo mais propensos a trabalhar em novas áreas com alta remuneração.
Será que isso seria um indício do que pode vir a acontecer nos próximos anos com a introdução da IA como uma nova tecnologia?
“A IA é realmente diferente”, diz David Autor, pesquisador do estudo. “Ela pode substituir alguma expertise de alta habilidade, mas pode complementar tarefas de tomada de decisão. Acho que estamos em uma era em que temos essa nova ferramenta e não sabemos para que serve. O GPS foi inventado para fins militares e levou décadas para estar em smartphones”.
Quando novas tecnologias surgem, leva um tempo até que a gente consiga de fato medir os seus pontos fortes e fracos. Mas talvez pesquisas como essa nos ajudem a entender melhor o que pode acontecer no futuro com a IA. É pra ficar de olho. 👀
Nesta semana vou estar presente em três eventos abertos e muito especiais.
07/08 - Festival Coma, Brasília.
Uma roda de conversa, em um festival de música e cultura. Com Mafoane Odara e Bianca Santana, vamos falar sobre como encontrar um propósito para construir novas narrativas. Infos aqui.
08/08 - Nosso Meio to Business, Fortaleza
Alinhado com o tema do evento deste ano - Inovação e propósito, construindo o futuro juntos - vou falar sobre como criar marcas com propósito. Veja mais aqui.
Para a primeira edição deste evento que promete marcar o calendário de Brasília, vou falar sobre os principais movimentos e tendências do presente para construção de marcas organizacionais e pessoais. Aqui mais infos.
Em breve vou iniciar a turnê de lançamento do meu novo livro impresso “A marca imita a vida - como deixar uma marca no mundo” e caso você queira me levar para a sua cidade para uma palestra ou evento de lançamento, é só responder esse email ou escrever para oi@andrecarvalhal.com.br.
Quando a gente pensa em design e comercialização de produtos sustentáveis, sair da economia linear para a economia circular é um dos assuntos mais falados hoje. Mas romper com uma lógica econômica que já existe há décadas e fazer a transição para um novo olhar não é fácil. Por onde é possível começar?
A Fundação Ellen MacArthur, conhecida pelo seu trabalho com economia circular, lançou recentemente uma iniciativa para incentivar a circularidade no setor da moda, o projeto Fashion ReModel, que busca impulsionar a utilização de matérias-primas de reuso, sem a confecção de novas peças ou utilização de materiais virgens.
O projeto conta com um guia técnico completo para marcas de moda que desejem implementar práticas circulares em seus negócios. As companhias que já aceitaram o desafio de incorporar circularidade em sua estratégia corporativa receberão apoio da Fundação, e as empresas brasileiras que queiram se juntar ao grupo podem acessar pelo site da Fundação Ellen MacArthur.
Para quem quer começar a pensar do zero ou repensar a circularidade em seus negócios, outro material que pode ajudar é o guia de estratégia adaptativa. Aqui tem todo um passo a passo para designers (de todas as áreas, não apenas designers de moda) que querem utilizar o potencial do design para transformar através de práticas mais sustentáveis. Vale muito a pena.