Existem muitas formas de esquentar as coisas com a boca… Um sussurro ao pé do ouvido, um áudio criativo ou até mesmo usar a fala para levar a imaginação mais longe.
A boca é uma das partes mais poderosas do corpo: é por ela que começamos a conhecer o outro, que nos expressamos, que sentimos um beijo, fazemos elogios sinceros e despertamos as mais diversas sensações pelo corpo.
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Recentemente, as histórias envolvendo os extremos dos amores românticos e paixões que chegam a casos de perseguições e crimes estão em alta. A série Bebê Rena na Netflix está bombando, bem como outras histórias reais como a contada no documentário ‘Amante, Stalker e Mortal’ - também da Netflix.
O sucesso desse tema na cultura pop acaba tendo consequências na vida real. No caso da série Bebê Rena, a verdadeira pessoa que inspirou a personagem fictícia acabou sendo vítima de doxxing (a prática virtual de pesquisar e transmitir dados privados sobre um indivíduo), tendo sua identidade revelada por detetives da internet.
Além disso, algumas dessas obras nos levam a questionar quais seriam os melhores caminhos para falar de casos de stalking motivados por um suposto amor romântico. Há quem acredite que algumas vezes a cultura pop acaba ajudando a romantizar essas situações - como foi o caso da série ‘You’, série que retratava um stalker e acabou conquistando fãs e admiradoras do personagem.
Outros filmes românticos acabam retratando como “fofos” alguns comportamentos que na verdade não são nada saudáveis. E o stalking frequentemente aparece em filmes românticos como sendo uma expressão de amor incansável - essa lista mostra que isso é mais comum do que parece.
Mas no caso de “Bebê Rena”, as consequências não foram todas ruins. O número de vítimas ajudadas pela National Stalking Helpline disparou desde o lançamento da série, com a oficial de política da linha de ajuda, Tallulah Belassie-Page, creditando a história pelo aumento da conscientização.
A instituição de caridade focada em agressão sexual masculina, “We Are Survivors”, registrou um aumento de 80% em “primeiros chamados”, que é quando o homem procura-os pela primeira vez para falar sobre seu trauma. A instituição de caridade postou uma captura de tela de “Bebê Rena” no Instagram e revelou que muitos que ligaram mencionaram o programa como parte de sua decisão de procurar ajuda.
Nem só de dancinha vive o TikTok, pelo menos não para uma série de criadores de conteúdo lá na rede, que estão resgatando escritores clássicos. A Geração Z tem se identificado com escritores como Franz Kafka e Machado de Assis, que retratam sentimentos com os quais essa geração consegue se identificar.
Para Margarita Moura, tiktoker de 22 anos que é fã de Kafka, as reflexões do escritor têm muito a ver com ela e com outras pessoas de sua idade. “Quando Kafka escreveu “Quase não tenho nada em comum comigo mesmo”, ele poderia estar descrevendo a experiência de confrontar a minha própria persona online.”
Para o New York Times, o intervalo de 100 anos entre a experiência de Kafka e a nossa funciona como um retrato sobre a desumanização da vida moderna e sobre a degradação do trabalho sob o capitalismo.
Já o brasileiro Machado de Assis tem conquistado leitores através do tiktok que não são apenas no Brasil. Recentemente, uma tiktoker norte-americana viralizou por aqui depois de ler ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ e se apaixonar pelo autor brasileiro. Por causa da repercussão, o livro voltou à lista dos mais vendidos.
As críticas sociais e o humor ácido e irreverente fazem a obra ser extremamente atual até hoje. “Lendo a obra, os jovens podem tomar consciência e enxergar a raiz e o problema de dilemas sociais com que vivemos até hoje. Os personagens são pessoas que conhecemos”, diz Heric José Palos, coordenador de literatura.
Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association relata que entre pessoas com idades entre 12 e 25 anos, houve um aumento de quase 600% nas prescrições de agonistas do GLP-1, como Ozempic e Wegovy, nos últimos três anos.
Este é um tema que merece muitas nuances para ser debatido. Juntamente com a obsessão da cultura pop com o Ozempic como uma espécie de abreviação memética para perda rápida de peso, alguns médicos estão preocupados que os adolescentes possam estar recebendo sinais errados.
"Se os jovens receberem a mensagem 'seu corpo está errado e para consertá-lo, aqui está uma pílula', isso pode desencadear uma cascata de soluções rápidas, baixa auto-estima e imagem corporal negativa que pode levar anos para ser desfeita", disse a nutricionista e especialista em bem-estar Lexy Penney ao WebMD.
Por outro lado, aparentemente as academias nunca estiveram tão lotadas, e os mais jovens também estão se tornando frequentadores assíduos do espaço. Um relatório da ABC Fitness mostra que os check-ins em academias tradicionais no primeiro trimestre de 2024 aumentaram 60% em relação a 2023.
A indústria do fitness também se recuperou mais do que antes da pandemia. E o relatório mostra que a Geração Z é a que mais investe no ambiente. 29% dos novos frequentadores de academias são membros da Geração Z e 38% dos entrevistados da Geração Z usam academias de ginástica tradicionais.
Malhar e ir à academia não só está fazendo parte da rotina de mais pessoas, como também pode estar ajudando as pessoas na busca de uma comunidade. O relatório destaca que a ligação com amigos através do bem-estar e da boa forma ajudou os ginásios a emergirem como um “terceiro lugar” popular: um local onde as pessoas vão fora do trabalho, da escola e de casa para encontrarem uma comunidade. Se identifica?