O retorno do desfile da Victoria’s Secret deu o que falar por muitos motivos, seja pela tentativa de retorno a uma era de ouro da marca, seja pela (falta de) diversidade que tem sido pauta constante para quem acompanha a empresa. O show que começou em 1995 havia sido cancelado nos últimos 5 anos, depois de polêmicas envolvendo a marca e a queda de audiência no show. Em 2018, Ed Razek, então diretor de marketing da L Brands, disse em uma entrevista à Vogue que não achava que mulheres transexuais deveriam ser incluídas no Victoria's Secret Fashion Show.
Em 2020, o The New York Times publicou uma investigação que relatou uma suposta cultura de misoginia, intimidação e assédio na empresa, e incluiu entrevistas com mais de 30 executivos, funcionários, contratados e modelos atuais e antigos. Já em 2021, a Victoria's Secret se separou da L Brands e se tornou uma empresa pública. Desde então, a marca reformulou sua imagem em uma tentativa de atingir mais mulheres, incluindo modelos mais diversas.
A ideia da marca era voltar com o desfile ouvindo os feedbacks do público. O retorno dos desfiles da marca nos permite refletir sobre o que afinal é considerado sexy hoje, e como os desejos de eras e gerações diferentes se refletem na comunicação de uma marca que tenta se reconectar com o público. A tentativa de dançar entre as gerações ficou bem nítida na lista de convidadas para o desfile, que foi de Cher a Lisa, cantora de K-Pop conhecida pelo grupo Blackpink.
Como aponta o Estadão, a marca tem se apoiado em uma combinação de nostalgia e modernidade para reconquistar o público, tentando encontrar um equilíbrio entre seu legado e as tendências atuais. A estratégia parece estar funcionando, já que as lingeries coloridas e os perfumes da marca com elementos retrô registraram aumento nas vendas após 3 anos de queda.
Para o Business Insider, o apelo para o sentimento de “saudades do que a gente não viveu” atrai o público da geração Z que deseja se conectar com uma visão ideal de passado glamouroso. Artistas como Sabrina Carpenter estão usando os produtos da marca durante turnês e campanhas, gerando visibilidade entre o público jovem.
Mas, para nós que vivemos esse passado, será que ele era mesmo tão glamouroso e ideal assim? Com qual era da moda a Victoria’s Secret quer se conectar? O que queremos resgatar da moda das décadas anteriores?
Vai ter mais lançamento presencial do meu novo livro “A marca imita a vida – como deixar a sua marca no mundo”. Em tempos no qual cada vez mais marcas buscam se humanizar e pessoas estão se tornando marcas, “A marca imita a vida” aborda a construção de marcas pessoais, para traçar carreiras consistentes e deixar um legado. Você já pode comprar online aqui.
Em São Paulo vai ser na Livraria Da Vila, na Vila Madalena, às 19h, no Rio de Janeiro vai ser na Livraria da Travessa de Botafogo, e em Belo Horizonte vai ser no Mercado Novo, na Rocus, às 16h. Espero vcs lá!
Ah, e se você quiser me levar para fazer uma palestra ou evento de lançamento da sua cidade também ou na sua empresa, é só responder esse email.
Há algum tempo eu tenho pensado que não tem mais sentido a gente falar sobre sustentabilidade da forma como aprendemos. É urgente mostrar novos caminhos, novas formas de ser e de pensar, que possam inspirar pessoas e organizações.
Esse foi o foco do último TEDxRio, que apresentou, no Museu do Amanhã muitos cases e histórias inspiradoras de quem está fazendo a diferença. O Boticário também estava lá, mostrando porque é a terceira empresa de beleza mais sustentável do mundo, com destaque para o Boti Recicla, maior programa de logística reversa no segmento de beleza do Brasil.
E essa não é a única iniciativa de economia circular da marca, no evento eu conheci o projeto de embalagens de vidro âmbar dos cremes e séruns faciais da linha Botik, feitos com sobras da produção de vidro e vidros reciclados, misturado com material virgem. E as tampas das embalagens do perfume Arbo, feitas de óleo de cozinha. Impressionante!
E revi o projeto Extinto, que participei do lançamento. O Boticário se inspirou no cheiro de lugares do mundo antes de serem poluídos para inspirar a ação: ou mudamos nossos hábitos ou a beleza e o cheiro dos locais mais lindos do planeta podem sumir.
Assim foram criadas diversas fragrâncias, que não serão vendidas, mas servem como alerta. Cuidar do nosso planeta e buscar soluções que minimizem nosso impacto é um dos principais pilares do Grupo Boticário há mais de 40 anos. Para conhecer mais sobre essas e outras iniciativas, clique aqui.
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Adoro suas News com informações super atualizadas e práticas! Parabéns!