

Discover more from André Carvalhal
No dia 22 de abril é celebrado mundialmente o dia da Terra. A data, criada em 1970, é consequência também da mudança de paradigma da época, quando mais pessoas passaram a entender a importância de olhar e preservar para o planeta. Em 22 de abril deste ano lançamos uma nova temporada do NatGeo Podcast. Para a estreia, falando sobre o futuro – e o presente – da terra, eu recebi Marcos Palmeira.
Marcos é ator tanto quanto é ativista ambiental. Desde jovem, teve sua vida ligada à proteção da terra. Hoje, traz essa preocupação ambiental em todos os momentos, desde o cultivo agroecológico, como empresário, até a criação de seus personagens. Neste episódio ele nos contou sobre seu processo de transformação, sobre os impactos de trazer esses assuntos para a TV aberta em horário nobre e sobre o que espera do futuro.
Neste episódio também contamos com a participação do conservacionista João Campos-Silva e da Débora Pires, representante do projeto Coral Vivo, que atua há 20 anos pela conservação dos ecossistemas marinhos. Ouça aqui.
Por falar no dia da Terra, você sabe como surgiu essa data? Em 1970, um derramamento de petróleo se tornou estopim para uma série de protestos em defesa do meio ambiente. Conheça a história toda aqui.
A pauta do Dia da Terra bombou até no TikTok. Por lá, a plataforma lançou um hub de conteúdo com informações sobre criadores e organizações dedicadas a aumentar a consciência ambiental. Acesse aqui.
No Brasil e no mundo, a Amazônia é o principal foco de atenção quando se fala em preservação, já que a floresta é a maior do mundo e também um dos biomas mais diversos do planeta. Por isso, pesquisadores têm investido em tecnologia para monitorar os impactos do desmatamento da Amazônia.
Agora, o programa AmazonFACE está realizando um experimento para entender especificamente como o aumento da concentração CO2 na atmosfera afeta a floresta amazônica, a biodiversidade que ela abriga e os serviços ecossistêmicos que esse bioma fornece à humanidade. O estudo é um dos caminhos para tentar prever o futuro da Amazônia e assim chegar a ações mais efetivas para sua preservação.
Iniciativas globais e nacionais em torno da preservação ambiental são essenciais, mas muitas vezes, esquecemos das esferas municipais, que também são importantíssimas e precisam estar alinhadas com os objetivos de construir resiliência e um futuro mais sustentável por meio de legislação, envolvimento cívico e sistemas inovadores. A Archdaily destacou como algumas cidades ao redor do mundo estão (re)agindo em frente às mudanças climáticas.
As ferramentas de realidade virtual podem ser grandes aliadas em processos de design e planejamento, e a plataforma V95 resolveu propor para arquitetos a possibilidade de enxergar a cidade, as construções e o mundo a partir do olhar de uma criança de 3 anos. Veja mais aqui.
Já pensou sobre o que há de único na sua cidade? A arquitetura pode ter um papel importante na construção da identidade local e na valorização da autenticidade. Refleti sobre isso na coluna Archtrends do mês, e sobre como a autenticidade nos faz ampliar o olhar para a sustentabilidade.
Pensando na autenticidade do design brasileiro, você sabia que o cobogó, os famosos blocos vazados, são originalmente brasileiros? O design surgiu na década de 20 no Recife, como destaca a Badauê.
O Quiet luxury, ou o ‘luxo silencioso’, é um dos assuntos mais falados na moda atualmente. A ideia de que o verdadeiro luxo está no minimalismo, deixando de lado anteriores símbolos da riqueza pautados no maximalismo, pode ter várias camadas de interpretação. A FFW levantou alguns pontos aqui.
Citando a moda, a Semana Fashion Revolution acontece todos os anos para incentivar a transparência, sustentabilidade e ética na indústria da moda por meio da conscientização, mobilização e educação. Veja a programação aqui, que vai até o dia 29.
Pensar em inclusão é urgente, e os grandes eventos culturais dão uma medida do desafio. A experiência de uma pessoa com deficiência num festival de música dá uma ideia de caminhos para repensar as estruturas oferecidas pelas organizações. Leia mais aqui.
A inclusão pode acontecer de muitas formas, e não apenas nos ambientes físicos.
A Mashable refletiu sobre a importância das comunidades para o acolhimento, suporte e inclusão de pessoas que podem estar passando por momentos difíceis na vida.
A Mattel acabou de lançar a primeira versão da Barbie que representa uma pessoa com Síndrome de Down. Ela deve se juntar a outros bonecos da Mattel que representam pessoas com deficiências – como usuárias de aparelho auditivo, cadeirantes, pessoas que usam próteses de membros do corpo, além de meninas com alopecia – na nova linha que foca em diversidade e inclusão.
Em seus 60 anos de existência, a Barbie carregou muitos pesos simbólicos. Veja aqui o histórico da Barbie e como ela foi símbolo feminista, representou um padrão de beleza único e vem se tornando cada vez mais diversa nos últimos anos.
Vai indicação para o final de semana aí? Confere essa lista de filmes para refletir sobre inteligência artificial e a presença da tecnologia nas nossas vidas.
Como será o futuro do trabalho, ninguém sabe. Mas um assunto que tem circundado as discussões sobre o tema é a questão da produtividade e a necessidade ou não de se manter a jornada de trabalho como conhecemos até então. Com a pandemia e o home office, diversas empresas ao redor do mundo passaram a testar o modelo de trabalho de 4 dias na semana.
Os resultados de um novo programa piloto em dezenas de empregadores no Reino Unido mostraram grandes benefícios para a saúde e produtividade dos trabalhadores quando suas horas foram reduzidas – e a grande maioria das empresas planeja manter o cronograma condensado.
No Brasil, não está sendo diferente. Empresas que já testaram o modelo por aqui também viram a produtividade e o engajamento aumentar, como mostrou a Exame.
Um novo relatório sobre o assunto mostrou que uma semana de trabalho mais curta pode melhorar a saúde dos funcionários de várias maneiras, desde a redução da ansiedade e do estresse até um sono melhor e mais tempo para exercícios.
Mas além disso, a Every levanta os reais benefícios que jornadas mais curtas de trabalho podem ter não apenas para o futuro das profissões, mas também para o bem estar social.
Um melhor equilíbrio entre trabalho e vida privada pode trazer melhorias na saúde física e mental das pessoas. Uma rotina com tempo livre para “recarregar as energias” para voltar ao trabalho na segunda-feira é importante, mas é importante também desenvolver outros prazeres, usar o tempo para conviver com pessoas, pintar, ler, cozinhar… desenvolver formas ativas de lazer. Faz sentido?